Os segurados do Bolsa Família terão ajustes de valor. Na semana passada, com a aprovação do novo presidente da Câmara dos Deputados, o governo federal retomou as discussões sobre correções salariais de seu maior projeto social.
As atualizações do Bolsa Família têm sido um tema focal na agenda do governo federal desde dezembro de 2020. Diante da impossibilidade de implantação de um novo projeto social próprio, o presidente Jair Bolsonaro começou a trabalhar na revitalização do atual programa.
Segundo ele, a expectativa é que a BF integre um número maior de pessoas e ofereça salários mais altos. Aprovada, a proposta pode ser vista como uma estratégia de reeleição em 2022, o que justifica o interesse do atual chefe de Estado em manter a agenda.
Correções salariais no Bolsa Família
Em entrevista na semana passada, o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, disse que o novo salário do Bolsa Família será implementado já em fevereiro.
Há uma expectativa de que o projeto saia da base de R$ 190 e será de R$ 200 para cada segurado. No entanto, é importante ressaltar que essa parcela tende a ser ainda maior de acordo com a realidade de cada família. Mães grávidas e crianças e adolescentes têm direito a adições sob regras específicas.
Questionado sobre a possibilidade de criação de um novo programa, o ministro antecipou que não há mais possibilidade de implementação. Segundo ele, neste momento de crise econômica e instabilidade global, manter o projeto já em vigor é a melhor estratégia para o progresso da agência social.
"Vai ser o Próprio Bolsa Família, não tem necessidade de mudar, é o programa que as pessoas estão acostumadas", disse Onyx Lorenzoni.
Correção nas faixas de renda
Ainda há correções em relação à entrada de pessoas que estão no índice de extrema pobreza. O valor base de R$ 89 será de R$ 92. Para quem está na fila da pobreza, a renda deve deixar de ser de R$ 178 para ficar em R$ 192.
O governo espera que, desta forma, novos 300 mil brasileiros possam ser incluídos no programa. No entanto, isso também implica na exclusão de quem vive em situação de vulnerabilidade social e a renda mensal é de cerca de R$ 200.
Criando novos benefícios
Além de reajustar o piso do programa, Bolsonaro e sua equipe também pretendem criar outros benefícios dentro do projeto. Onyx disse que vai garantir a permanência da população mesmo sob a possibilidade de ingresso no mercado de trabalho.
Vamos dar às famílias uma garantia. Se a pessoa foi empregada e perdeu o emprego por algum motivo, ela pode voltar ao programa sem entrar na fila."
Assim, há uma lista de subsídios que podem ser adicionados aos pagamentos do projeto. Sendo eles:
- Pagamento de um ticket médio superior a R$ 200
- Ajuste na renda para adesão a mais de 300 mil famílias
- Situação de extrema pobreza, atualmente reconhecida
- quando a renda é de até R$ 89 por pessoa, subirá para cerca de R$ 92 por pessoa
- A situação de pobreza, quando a renda for de até R$ 178 por pessoa, será alterada para aproximadamente R$ 192 por pessoa
- Criação de três bolsas por mérito: escola, esportes e ciência.
Sobre calendário e métodos de pagamento
Por fim, em relação aos calendários e meios de recebimento das mensalidades, o Ministério da Cidadania também deve manter a organização feita com base no número final de inscrição do projeto.
Além disso, a Caixa Econômica Federal continuará sendo a instituição financeira responsável pelas transações. No entanto, a grande mudança é que os segurados precisarão estar conectados no aplicativo de poupança social digital, a Caixa, já que os pagamentos serão operados por ele.
Atualmente, migrações e cadastros já estão sendo feitos, e todos os inscritos do programa ainda estão vinculados no primeiro semestre de 2020.
Brasil News
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