O Ministério Público Eleitoral (MPE) apresentou parecer pela improcedência da Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE), movida pela coligação "Um Novo Tempo", liderada pelo candidato derrotado Chico Batoré, contra Valéria Silveira e Kayke Jardim, vencedores do último pleito municipal. O processo, de número 0600283-08.2024.6.05.0091, buscava apurar suposto abuso de poder político e econômico por parte da chapa eleita.
No parecer, a promotora eleitoral Adriana Patrícia Cortopassi Coelho destacou que *não foram apresentados elementos robustos que comprovassem finalidade eleitoreira nas condutas administrativas apontadas pela coligação autora.* As acusações incluíam aumento de contratações temporárias, distribuição de bens e elevação de gastos municipais. Contudo, os investigados justificaram todas as ações como necessárias e relacionadas a demandas emergenciais ou programas sociais regulares.
_*"A análise dos autos indica que não há prova inequívoca de desvio de finalidade ou intenção de influenciar o pleito eleitoral", concluiu a promotora*_ .
Esse tipo de ação infundada evidencia, segundo especialistas, o desespero de uma oposição que não conseguiu conquistar a confiança da população no processo democrático e tenta, agora, reverter o resultado nas instâncias judiciais. A tentativa de "ganhar no tapetão" reflete a falta de votos para vencer de forma legítima e democrática.
O parecer do MPE reforça a legitimidade da eleição de Valéria Silveira e seu grupo político, colocando em evidência o desgaste político de ações judiciais sem fundamento.